quinta-feira, 28 de abril de 2016

ARARI NA PAUTA DA EDUCAÇÃO ESTADUAL!



Prefeito e Secretários de Arari são recebidos pelo Secretário de Estado da Educação.
Hoje, dia 28 de abril, o Secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, recebeu em reunião no gabinete da Seduc, o prefeito de Arari, Djalma Melo, o Secretário de estado de Esporte, Marcio Jardim, o secretário de Educação de Arari, jornalista e professor Nilson de Jesus Sousa (Nilson Ericeira), o secretário de Produção e Abastecimento, José Luiz Ribeiro, O Gestor Regional de Viana, Totó Vale, o empresário Totó Muniz e o interlocutor da reunião Àlvaro Jardim.
O prefeito fez reivindicações de demandas que há muito estão tramitando na Seduc, tais como os convênios das escolas Antônio Garcia, Zuleide Bogea e Fundação Cultural (leia-se Colégio Comercial de Arari, Escola Raimunda MarqueS e Polo da Universitário de Arari). Ainda falou de Transporte Escolar, Ideb, construção e ampliação de prédios escolares e convidou o secretário para visitar Arari e conhecer a nossa realidade.
O secretário de Educação de Arari disse ao secretário que ficaria satisfeito se as ações que faltam ser cumpridas por parte do estado fossem realizadas e que precisam, os ararienses, na área da educação da presença do estado. "Falo como ex-servente da Casa, como funcionário desta instituição e agora como cidadão e secretário de Educação de Arari, no que peço para o senhor atender o nosso pleito. assim poderemos dizer e vou fazer questão de anuncia que estamos recebendo efetivamente ações do governo do estado na área da educação em Arari.".
O secretário de Produção José Luiz falou das Casas de Familiar Rural num novo enfoque que teria Arari como protagonista. Neste aspecto o secretário da Seduc se mostrou interessado e deu seguimento ao pleito.
Deixamos a pauta da educação em mãos do secretário, entre outras demandas foi solicitado pelo Secretário de Educação de Arari, instrumentos musicais para que Arari possa implantar na Rede Pública de Ensino o Projeto de Música na Escola denominado: "Do, re, mi, fa, so, la, sei! (Neste aspecto, o secretário da Seduc disse que que era para oficializar.
Leia depois no blog do jornalista Nilson Ericeira e no blog da Educação de Arari, com imagens do momento da reunião.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

VIM PARA SERVIR



Arari hoje e sempre se lembra e lembrará de seu maior e mais notável educador, o Padre Brandt. Há 18 anos morreu fisicamente aquele que em vida deu tudo de si pela nossa educação. Não haveremos de ter uma única data específica da sua partida, mas porque os eternos sempre serão lembrados e o nosso monsenhor Padre Brandt e Silva é o nosso mais consagrado educador.
Não haveremos de nos despedir de quem está entre nós e em nós!
Suas marcas são imponentes e estão visíveis nos ararienses de ontem, nos de hoje e de sempre.  A escola, o ensino, os livros, os sermões, o sacerdócio! Uma verdadeira obra social e educacional que nos reveste de orgulho nas lembranças e marcas que se fazem constituir em todos nós.
Somos os herdeiros de um patrimônio imensurável, somos os entusiastas de uma das mais belas histórias de vida de um homem que se tornou o mais ilustre de todos os ararienses, embora não tivesse nascido em Arari.  Ele semeou a esperança por meio da educação e fomentou o desenvolvimento humano por meio de sua maravilhosa sapiência. O que o padre Brandt fez por nós são marcas indeléveis de um missionário educador.
O que dizer de um ser humano que só veio a esta vida  para servir e servir com o que de melhor tem o  ser humano: com o acolhimento aos mais humildes e nos deixou como legado a maior obra que um homem pode receber de alguém tão ilustre. Pois foi por meio da educação, semeando as sementes do bem, que ele deixou as suas marcas entre as quais o Colégio Arariense que se constitui num patrimônio Cultural de Arari.
Na condição de secretário de Educação de Arari, uno-me ao mesmo espírito dos que valorizam um extraordinário educador que viveu além de seu tempo para nos presentear com o que há de melhor. Por isso que eu sempre digo que exemplos dessa magnitude confortam o nosso espírito e nos torna orgulhosos de sermos, pertencermos e aceitarmos a condição de conterrâneos de pessoa tão ilustre.
Aceitem assim o meu sincero abraço,
Nilson de Jesus Sousa (Nilson Ericeira)
Secretário de Educação de Arari

quarta-feira, 20 de abril de 2016

ABRAÇO CONTEMPLATIVO POR MEIO DA EDUCAÇÃO




Ontem, dia 18 de abril, à tarde fui ao encontro de alunos da EM Professora Raimunda Marques.  Cheguei na hora da aula de capoeira do Projeto Capoeira nas escolas de Arari. Pedi licença à professora e tive uma conversa sobre valores com os pequeninos.

Ficaram atentos e pareciam compartilhar do meu pensamento de amizade e acolhimento pela educação. Ainda lhes prevenir sobre as maldades do mundo. Falei de família, escola, sociedade, brinquedos, brincadeiras e aprendizagens.

Registro aqui mais esse momento maravilhosos de troca de aprendizagem. Agradeço pela acolhida e saberei saborear esse sentimento de amor e amizade que tenho pelas pessoas de Arari. Na escola, laboratório social de transformação, sempre procuro deixar um pouco da minha alegria e experiência.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Escolas ensinam a lidar com as emoções




Isabela Palhares - O Estado de S.Paulo
Colégios particulares e públicos adotam estratégias para que alunos desenvolvam cooperação,
No fim do ano, escolas não esperam que os alunos tenham aprendido só a fazer contas, interpretar um texto ou saber o nome dos Estados brasileiros. Colégios particulares e da rede estadual de São Paulo estão adotando estratégias para que desenvolvam habilidades socioemocionais, como cooperação, empatia, senso crítico e curiosidade.
“Essas habilidades estão intimamente ligadas às cognitivas. São elas que potencializam e aprofundam o aprendizado. A escola que decide trabalhar o lado socioemocional precisa mudar a sua estrutura, suas aulas. Porque esse não é um trabalho intuitivo, ele precisa ser planejado. Por isso, os professores têm de ser capacitados e estar abertos para mudar a dinâmica escolar, dando mais autonomia aos alunos”, observa Márcia Almirall, orientadora pedagógica do Colégio Santa Maria, na zona sul de São Paulo.
No ano passado, a escola capacitou os professores para que as práticas pedagógicas fossem alteradas em sala de aula. Para os alunos do fundamental 1 (do 1.º ao 5.º ano), as carteiras foram alteradas para facilitar o trabalho em grupo. Os docentes também são estimulados a darem aula em locais diferentes, como no pátio ou no jardim.
“Em todas as disciplinas é possível desenvolver as habilidades socioemocionais, se nos planejarmos. Então, nas aulas de matemática, todos trabalham em grupos. Em português, fazem rodas de conversa para discutir a disciplina. Em tudo dá para trabalhar, se soubermos estimular os alunos da maneira correta”, afirma Márcia.
O ensino socioemocional foi adotado em 2015, de forma experimental, em 17 escolas da rede estadual. Para este ano, o número subiu para 145, todas com período integral e ensino fundamental 1. “Estamos consolidando a ideia de que não é possível fazer um bom trabalho sem focar nessas habilidades (socioemocionais). Com o tempo, esse projeto vai ser ampliado para todas as unidades”, diz Ghisleine Trigo, coordenadora de gestão da Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação. “Se desde cedo os alunos reconhecem o que sentem, eles ganham mais autonomia para agir diante de situações de conflito. Reduzimos a vulnerabilidade dessas crianças”, complementa.
Suporte. A ideia ao desenvolver habilidades socioemocionais nas crianças é dar ferramentas para que consigam lidar da melhor forma em situações de conflito e assim reduzir a vulnerabilidade dos estudantes. A escola estadual Professora Irene Ribeiro, na Vila Carrão, zona leste, foi uma das que recebeu o projeto no ano passado. Todos os professores foram capacitados para o novo modelo, aplicado em todas as disciplinas.
Elaine Carapiá, que dá aula para o 3.ºano, conta que as mudanças fizeram com que o professor se tornasse uma peça menos central na sala de aula e mais um mediador para que os alunos tivessem mais espaço para tirar dúvidas e aprender com os colegas. As aulas também falam sobre os sentimentos e como lidar com eles.
“Eles vivenciam situações muito difíceis em casa que podem impactar o aprendizado. Outro dia um estudante disse que os pais estavam brigando e jogaram as alianças no lixo. O menino, de 7 anos, começou a cantar e aconselhou os pais a se acalmarem. Ele aprendeu na escola que, quando se está nervoso, é importante respirar e disse isso para os pais em um momento de conflito”, relata Elaine.
Em todo início de aula, os alunos se sentam em uma roda para falar como estão se sentindo. Segundo ela, é importante estimular as crianças a se expressarem para ganhar confiança. “Mudamos muita coisa. Não temos mais apenas uma relação entre aluno e professor, mas entre seres humanos.”
Preconceito. No colégio Pio XII, na zona oeste, os adolescentes do ensino fundamental 2 (do 6.º ao 9.º ano) têm uma vez por semana uma aula em que são estimulados a trabalhar com as emoções e a abordar temas em que podem ter preconceitos. A disciplina utiliza dinâmicas em grupo e exercícios em que a turma conta histórias ou assiste a filmes sobre temas como a morte ou as drogas.
“Percebemos que, quando eles entendem o que sentem nas mais diversas situações, se tornam mais tolerantes, prestativos, têm mais empatia com os colegas”, afirma a psicóloga e professora Patricia Prado.
Para ela, como as crianças passam a maior parte do tempo no colégio e desenvolvem as primeiras relações sociais no ambiente escolar, é responsabilidade dos colégios não só transmitir conhecimento, mas também valores morais e éticos. “Além disso, um aluno que possa ter problemas em casa ou em se relacionar com os colegas, e não sabe como lidar com essas situações, vai ter queda no rendimento escolar.”
No colégio Eduque, na zona sul da capital, estudantes do ensino fundamental 1 também contam com aulas voltadas para essas habilidades, uma vez por semana. Com livros e histórias, os professores desencadeiam discussões sobre as emoções.
“Com repertórios leves e lúdicos, ensinamos a entender o que é sentir raiva, tristeza, solidão, felicidade. Com esse conhecimento, eles se tornam mais respeitosos e compreensivos com os colegas”, observa a coordenadora pedagógica Lucelena Martins de Souza.
Ao abordar esses temas, Lucelena considera que os docentes abrem um canal de confiança e diálogo com os alunos. “Quando eles têm um problema, sabem que podem contar para nós, que vamos ajudar. Assim, ninguém fica excluído ou sem a atenção devida.”
FONTE
Isabela Palhares - O Estado de S.Paulo