quarta-feira, 30 de abril de 2014

EDUCAÇÃO DE ARARI : II FORMAÇÃO DE MERENDEIRAS ENCERROU HOJE COM A SEGUNDA TURMA



Terminou hoje, dia 30 de abril, a “II Formação de Merendeiras” da Rede Municipal de Ensino de Arari. Trata-se de uma ação do Governo Municipal por meio da Secretaria de Educação (Semed).

Mais de 100 formandos, uma vez que todos os participantes receberam a certificação por participação no Curso. Todas devidamente lotadas nas 74 unidades de ensino do Sistema. A ação contempla tanto as ASGs da sede quanto da zona rural.

É a segunda formação só na atual gestão municipal que prima pela valorização e importância de todos os servidores na conquista de uma educação de qualidade.

A gestão da educação municipal tem sido compartilhada, discutida e as ações realizadas com a integração de todos por meio de seus órgãos representativos ou diretamente, a exemplo desta atividade.

Outras formações virão, entre elas a formação de Conselheiros, uma demanda solicitada pelo atual Conselho do PNAE, cujos contatos já foram evidenciados, uma vez que a gestão municipal de pronto entendeu a importância também desta formação.

Só pra registrar, o nível de assiduidade na formação foi de 100%, fator importante no sentido de que todos os participantes valorizaram este investimento de cunho social.


Opinião: Censo escolar - além do senso comum



"Houve um aumento expressivo: de 1,3 milhão para 3,1 milhões de alunos em tempo integral entre 2012 e 2013. Mas com que resultados? A que custos?", questiona João Batista Araújo e Oliveira

Em recente editorial,O Estado de S. Paulo tocou em duas questões vitais na Educação: o Ensino médio e o Ensino de tempo integral. A avaliação do mérito merece debate. Na discussão, um registro negativo e que se refere à evasão dos Alunos no Ensino médio: há cerca de 64 mil estudantes a menos nesse nível de Ensino e quase 16% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora Escola. Considerando que mais de 30% dos Alunos da mencionada faixa etária ainda estão no Ensino fundamental, isso significa que pouco mais da metade desses jovens está no Ensino médio.

A outra metade é constituída por adolescentes com mais de 17 anos. Mais uma informação: quase 1/3 dessa etapa do Ensino é composta por classes noturnas, período em que a evasão, a repetência e os custos são muito maiores e o desempenho, muito menor. Trata-se de uma mistura de faz de conta como me engana que eu gosto. A crise do Ensino médio não se limita à incapacidade do governo federal de enxergar suas raízes. É a sociedade brasileira como um todo, e em particular o setor produtivo, que se nega a enfrentar a realidade.

O Brasil é o único país do mundo que oferece apenas um tipo de Ensino médio: o acadêmico, voltado para o vestibular. E, para isso, tem um currículo monstruoso, inadequado e que reprova ou elimina mais de 40% dos Alunos que ingressam nesse nível. O Ensino técnico – a vertente mais concorrida de Ensino médio em todo o mundo–é relegado a segundo plano. Se um jovem quer cursar o técnico, tem de fazer o Ensino médio ao mesmo tempo, sacrificando os dois cursos, ou postergar o técnico, se sobreviver às agruras do médio.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), um destes programas que brotam no lugar de políticas consistentes, vai tornando cada vez mais distante o alcance de uma solução definitiva, pois adota o tradicional sistema do “vem que te dou uma bolsa”. É inacreditável como o setor privado custa a entender a importância de uma rede diversificada de Ensino médio e de modalidades de formação profissional.
Tão importante quanto o conteúdo e as habilidades técnicas, a formação profissional é, antes de tudo, formação de hábitos, valores e atitudes,que preparam o Aluno para enfrentar o mundo do trabalho com confiança. Para complicar, existe o Exame Nacional do Ensino médio (Enem).
Atualmente, apenas 1/3 dos participantes do Enem se encontra no Ensino médio, o que revela que esse exame não cumpre sua função original e atrapalha a busca de uma solução para o drama descrito. Mas seria injusto culpar só o MEC pela miopia. Também neste caso as elites, e destacadamente o empresariado, se omitem no debate sobre a questão, relutam em examinar a experiência de outros países e a entender como a política atual do Ensino médio é o exterminador do futuro para legiões de jovens.
O censo oferece todos os elementos para abrir uma discussão sobre o tema. O editorial do Estadão fez o seu alerta. Cabe à sociedade aprofundar o debate. Já a questão do tempo integral – que o referido editorial considera positiva – também merece detalhamento. Será mesmo positiva? Sem dúvida, houve um aumento expressivo: de 1,3 milhão para 3,1 milhões de Alunos em tempo integral entre 2012 e 2013. Mas com que resultados? A que custos? Para entender melhor a questão, precisamos do censo, mas também de muito bom senso.
O fato central: se a equação atual para financiar o Ensino em tempo parcial já é economicamente inviável, como pode ser bom para o Brasil expandir o Ensino para o período integral, sem ter uma equação econômico-financeira que assegure sua viabilidade? De nada serviram as lições dos brizolões, Cieps e as recentes e inacabadas Creches-modelo? A equação para financiar o Ensino atual em tempo parcial é inviável.
Os gastos com pessoal representam entre 60% e 90% do custo total do Ensino. E isso se deve a ineficiências de legislação e de gestão. O País paga dois Professores para cada turma de Alunos. Em tempo integral,isso significaria quatro Professores por turma.
As Creches, que geralmente funcionam em tempo integral, são insustentáveis economicamente e, da forma como operam, pouco contribuem para seu objetivo. São meros depósitos de crianças. De onde sairão os recursos para universalizar o tempo integral? A expansão que se vem fazendo é típica do Brasil que não planeja, é atabalhoada, feita de puxadinhos.
Uma coisa é conviver 4 horas por dia com uma Escola mais ou menos. Outra coisa é ficar ali o dia inteiro. É inviável fazer isso nas Escolas e puxadinhos que estão por aí. Ensino de tempo integral requer uma concepção integral do que vai ocorrer na Escola, infraestrutura adequada e equação financeira sustentável. Nada disso está sendo pensado ou feito. A expansão tem sido estimulada pelo governo federal de forma que subverte o federalismo. No programa Mais Educação, as Escolas recebem incentivos diretamente para se autodeclararem em tempo integral e a conta do que ficar para trás é o que resta para prefeitos e governadores pagarem.
São puxadinhos e mais puxadinhos, aumento do transporte Escolar urbano, aumento do custo de pessoal e de expectativas para as quais já não há orçamento hoje. Imagine quando o sistema expandir para valer. Até o momento, não existem evidências de que os puxadinhos do tempo integral que andam por aí melhoram o resultado dos Alunos. Isso só ocorre quando é feito de forma muito cuidadosa e bem planejada. E são exatamente essas exceções que mostram que, na equação atual de legislação, direitos e ineficiências, será impossível universalizar a ideia com os mesmos critérios. Ou seja,estamos fomentando uma demanda que não pode ser atendida e, quando o for, terá de esgarçar ainda mais o cobertor que já está curto. Certa vez perguntaram a Gandhi o que ele achava da civilização ocidental. A resposta: “Pode ser uma boa ideia”. O Ensino de tempo integral também. 

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Polo de Ensino Superior de Arari recepciona técnicos



O Polo de Ensino Superior de Arari recebeu técnicos da Diretoria de Educação a Distância – DED e CAPES que realizaram visita de monitoramento no Polo de Apoio Presencial UAB de Arari. A visita seguida de reunião, aconteceu dia 29, terça-feira, na sala de diretoria e secretaria do Polo, no Prédio da Fundação Cultural de Arari.

O secretário Municipal de Educação, Nilson de Jesus Sousa (Nilson Ericeira), o Secretário Adjunto de Educação de Arari, Marcelo Sousa Santana, a Coordenadora do Polo UAB de Arari, professora Edina Bezerra, e funcionários recepcionaram os técnicos ao tempo em que participaram de uma reunião.

O objetivo da visita ao Polo de Ensino Superior de Arari foi verificar as condições da infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos, observados os requisitos do referencial de qualidade para a Educação Superior a Distância do Ministério da Educação.
O responsável pela visita de monitoramento foi o consultor do MEC/CAPES, Washington Luiz Borges. Também participaram da vistoria o Coordenador Adjunto do NEAD/UFMA, professor Ademir da Rosa Martins, o Coordenador do Curso de Licenciatura de Matemática na EAD, professor Nilson Santos Costa.
Destaca-se que o Município de Arari vem cumprindo com todas as exigências para pleno funcionamento do pleno, sendo que outros itens foram exigidos e que serão devidamente cumpridos no prazo, conforme ratificou o secretário Nilson de Jesus Sousa, que em nome do prefeito Djalma Mello, se comprometeu a cumprir com todos os itens, pois entende que o ensino superior é um verdadeiro laboratório de formação de profissionais que logo estarão no mercado de trabalho, inclusive e principalmente na educação de Arari.
Em relação às demandas que envolvem novos cursos, a orientação em que haja um estudo de demanda, sugestão que foi seguida com a criação de um site do Polo de Ensino Superior, que deverá disponibilizar em enquete sobre qual a verdadeira necessidade do município. Contexto em que o secretário confirmou a vocação e existência de demanda para cursos na área de Comunicação Social.  

terça-feira, 29 de abril de 2014

EDUCAÇÃO DE ARARI: IX SEMANA DE TEATRO NO MARANHÃO EM ARARI



Com oficinas sábado e domingo e um espetáculo, sábado, às 5h, a Semana de Teatro do Maranhão contempla Arari pela segunda vez na atual gestão municipal. 
As oficinas de “Iniciação ao Palhaço”, fazem parte de um rol de ações que estão sendo desenvolvidas no âmbito da Rede de Ensino Municipal, que tem como objetivo intensificar cada vez mais a disciplina de Arte nas escolas. 
Tanto as oficinas quanto o espetáculo acontecerão no auditório do Colégio Arariense, sendo que a concentração deverá acontecer na Praça da Santa e logo após, o espetáculo terá continuidade no Colégio Arariense.
As oficinas são direcionadas a professores, gestores, supervisores e alunos da Rede de Ensino e o espetáculo "Miss banana quer casar”, será para toda a sociedade arariense.
A primeira oficina aconteceu pela manhã e teve a participação efetiva de professores e alunos. Alguns alunos quando indagados sobre a importância das ações de arte nas escolas de Arari, consideraram maravilhosa a oportunidade de adquirirem conhecimento nessa área.

Secretário de Educação de Arari visita o Conselho Tutelar


O secretário de Educação Nilson de Jesus Sousa e o secretário adjunto de Educação de Arari, Marcelo Santana, visitaram, ontem dia 28 de abril, o Conselho Tutelar de Arari. Na ocasião, interagiram sobre trabalhos comuns e responsabilidades recíprocas.  

Os membros do Conselho Tutelar ratificaram compromisso do trabalho em parceira com a Semed. Os secretários confirmaram a disposição de o Poder Público Municipal disponibilizar a assessoria Jurídica nos casos em que houver necessidade.